terça-feira, julho 25, 2006

Álcool e condução


Todos concordarão que, se alguém bebeu mais do que seria recomendável para uma condução segura, a melhor opção é não guiar. Deixa-se ficar o carro e vamos buscá-lo no dia seguinte.
Pois é, dirão alguns. Mas está mal estacionado, ou o local não é o mais seguro, e a perspectiva de encontrá-lo danificado não é de todo agradável.
Confrontado com um dilema destes, um nosso conterrâneo engendrou o que pensava ser a solução ideal. E, se bem o pensou, melhor o fez. Atou uma cordinha ao automóvel e vai de pedir a um amigo menos bebido que o rebocasse até casa.
"Pois se não estou a conduzir, ninguém me pode pegar, mesmo já tendo 8 whiskies no bucho" - terá pensado.
Certo?
Errado!
Segundo decidiu o Tribunal da Relação de Lisboa, comete o crime [de condução sob a influência do álcool] o arguido que, com uma TAS de 1,85 g/l, seguia ao volante do seu veículo, atrás de um outro, que o rebocava, puxando-o, atrelado, através de uma corda.
Surpreendente?
Sem dúvida, mas pela positiva!

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