segunda-feira, abril 10, 2006
Poema adaptado
Incendeiam-me os beijos que ainda não me deste
E cegam-me os acenos que ainda não me fizeste
Da janela irreal onde o teu vulto
É uma alucinação dos meus sentidos.
Mas, desde já oculto
Nestes versos doridos,
A saber que não sabes que te amo
E canto
E nem imaginas quem eu sou
E como é solitária e dói a minha humanidade.
Em vez de te acusar
E me culpar
Desde já maldigo o arbítrio da fatalidade
Que cruelmente nos pode desencontrar.
E cegam-me os acenos que ainda não me fizeste
Da janela irreal onde o teu vulto
É uma alucinação dos meus sentidos.
Mas, desde já oculto
Nestes versos doridos,
A saber que não sabes que te amo
E canto
E nem imaginas quem eu sou
E como é solitária e dói a minha humanidade.
Em vez de te acusar
E me culpar
Desde já maldigo o arbítrio da fatalidade
Que cruelmente nos pode desencontrar.