segunda-feira, março 13, 2006
Poesia
Nunca Sei
(Alberto Caeiro)
Nunca sei como é que se pode achar um poente triste.
Só se é por um poente não ter uma madrugada.
Mas se ele é um poente, como é que ele havia de ser uma madrugada?
(Alberto Caeiro)
Nunca sei como é que se pode achar um poente triste.
Só se é por um poente não ter uma madrugada.
Mas se ele é um poente, como é que ele havia de ser uma madrugada?
Comments:
<< Home
Tinha razão, o Alberto Caeiro. Se calhar, quem acha um poente triste, é porque não tem memória e por isso não se lembra que, a seguir a um poente, há sempre um nascente.
Enviar um comentário
<< Home